Como montar um roteiro de viagem internacional por conta própria
Muita gente na hora de viajar de férias pra fora do Brasil se pergunta se vale a pena comprar um pacote com agência ou fechar tudo por conta própria. Do ponto de vista financeiro, montar uma viagem por conta própria costuma ser mais barato, além da super vantagem de montar um roteiro que tenha exatamente a sua cara. Só que não vou te enganar: a missão dá trabalho! A boa notícia é que a internet está aí pra facilitar a vida dos viajantes, disponibilizando informações e todas as ferramentas necessárias.
Eu adoro montar minhas viagens e roteiros e até hoje sempre viajei por conta própria. Mas como disse, isso é algo que eu gosto de fazer. Gosto de pesquisar, de ficar horas na frente do computador lendo outros blogs, fuçando o Google Maps, descobrindo uma coisa aqui e ali e por aí vai.
Eu adoro montar minhas viagens e roteiros e até hoje sempre viajei por conta própria. Mas como disse, isso é algo que eu gosto de fazer. Gosto de pesquisar, de ficar horas na frente do computador lendo outros blogs, fuçando o Google Maps, descobrindo uma coisa aqui e ali e por aí vai.
Mas concordo que há quem deteste ou ainda não tenha vocação pra coisa mesmo. Aí não tem jeito, ou você encara a trabalheira ou paga pra alguém fazer isso pra você. Minha intenção aqui não é desmerecer o trabalho das agências de turismo, longe disso. Até porque junto dos pacotes, há todo um valor de serviço agregado. Por exemplo, se durante a sua viagem acontecer uma tempestade daquelas que fecha todos os aeroportos e cancela todos os voos, a agência estará lá pra te dar todo suporte. Quando você monta a sua viagem, em caso de problemas como esse, é você mesmo que tem que se virar para resolver tudo sozinho.
Mas não desanime. Tudo na vida é assim, tem seus prós e contras. E no final você vai ver que é mais fácil do que você imaginava e o mais legal, a viagem fica do jeitinho que você sonhou. 😊 Abaixo vou contar como é o meu passo-a-passo pra montar uma viagem internacional.
Mas não desanime. Tudo na vida é assim, tem seus prós e contras. E no final você vai ver que é mais fácil do que você imaginava e o mais legal, a viagem fica do jeitinho que você sonhou. 😊 Abaixo vou contar como é o meu passo-a-passo pra montar uma viagem internacional.
1 - Leitura geral sobre o destino
A primeira coisa que faço é iniciar a pesquisa com informações gerais sobre o destino, como por exemplo o que tem fazer pra fazer lá, quais são as atrações principais etc. Não adianta escolher o destino da moda se ele não tem nada a ver com você. O mundo é enorme e tem muito lugar bacana pra se conhecer, prefira aqueles que tenha o seu perfil. Por exemplo, todo mundo vai à Paris (e ama) e eu nunca fui porque está bem longe de ser um dos destinos dos meus sonhos.
Procuro ler vários blogs de viagem, nacionais e gringos pra ter diferentes pontos de vista sobre o mesmo lugar. Acho que quanto mais opiniões você ler sobre um determinado destino mais enriquecedor será pra formação da sua opinião própria.
Depois de ter certeza que o tal destino tem o meu perfil, seguimos adiante!
2 - Pesquisa de informações mais técnicas
Agora que eu já sei que o tal destino é a minha cara, procuro saber a viabilidade para chegar até ele. Nesse momento eu já vou salvando em um arquivo word todas as informações relevantes que eu encontro na minha pesquisa.
A primeira informação que busco é qual a melhor época pra visitar o destino. Prefira ir sempre para os destinos em sua melhor época. Não adianta ir pro Caribe na época de furacões, nem pra Ásia na época de monções. A ideia é aumentar a chance de sucesso e afastar a chance de fiasco total nas férias.
Importantíssimo também é saber se o país escolhido exige visto para turismo. A fonte mais confiável é o site do Ministério das Relações Exteriores (clique aqui pra acessar a relação de países). Em caso de exigência de visto, é mais um item que eu preciso incluir na pesquisa. Nesse link aqui, o Ministério divulga muitas informações técnicas sobre outros países como segurança, saúde, transporte, infraestrutura e recomendações em geral que normalmente nem passam pela nossa cabeça, mas tem lá. Vale a leitura.
Outra informação importante a pesquisar é a quantidade de dias indicado para aquele destino. Nem sempre a gente vai ter o tempo ideal pra visitar um lugar, mas também acho que não adianta muito ir até lá e não ver nada ou pior, ter que ficar numa correria danada (é ferias, lembra?). É claro que isso vai variar pois cada pessoa terá mais ou menos interesse em certo destino. Usando o exemplo de Paris, se um dia eu passar por lá não ficaria mais que dois dias na cidade. Já quem curte museus e prédios históricos poderia passar uma semana inteira cheia de programações. O importante é alinhar a quantidade de dias no destino com aquilo que você quer ver/fazer.
Depois, pesquiso como faz pra chegar lá. É importante saber quais são as companhias aéreas que operam no destino, quais são as rotas, tempo de viagem etc.
Eu costumo usar buscadores de passagem aéreas como o Google Flights, Skyscanner, Kayak, Expedia e Ita Matrix.
A primeira informação que busco é qual a melhor época pra visitar o destino. Prefira ir sempre para os destinos em sua melhor época. Não adianta ir pro Caribe na época de furacões, nem pra Ásia na época de monções. A ideia é aumentar a chance de sucesso e afastar a chance de fiasco total nas férias.
Importantíssimo também é saber se o país escolhido exige visto para turismo. A fonte mais confiável é o site do Ministério das Relações Exteriores (clique aqui pra acessar a relação de países). Em caso de exigência de visto, é mais um item que eu preciso incluir na pesquisa. Nesse link aqui, o Ministério divulga muitas informações técnicas sobre outros países como segurança, saúde, transporte, infraestrutura e recomendações em geral que normalmente nem passam pela nossa cabeça, mas tem lá. Vale a leitura.
Outra informação importante a pesquisar é a quantidade de dias indicado para aquele destino. Nem sempre a gente vai ter o tempo ideal pra visitar um lugar, mas também acho que não adianta muito ir até lá e não ver nada ou pior, ter que ficar numa correria danada (é ferias, lembra?). É claro que isso vai variar pois cada pessoa terá mais ou menos interesse em certo destino. Usando o exemplo de Paris, se um dia eu passar por lá não ficaria mais que dois dias na cidade. Já quem curte museus e prédios históricos poderia passar uma semana inteira cheia de programações. O importante é alinhar a quantidade de dias no destino com aquilo que você quer ver/fazer.
Depois, pesquiso como faz pra chegar lá. É importante saber quais são as companhias aéreas que operam no destino, quais são as rotas, tempo de viagem etc.
Eu costumo usar buscadores de passagem aéreas como o Google Flights, Skyscanner, Kayak, Expedia e Ita Matrix.
3 - Planilhar
Agora o negócio tá ficando sério. Já vi que gostei do destino e é viável chegar lá. Aí eu começo a planilhar todos os meus planos. Não precisa ser nada complexo, uma planilha simples mesmo em que eu coloco os dias da viagem, onde vou estar e o que vou fazer.
A minha é mais ou menos assim:
A minha é mais ou menos assim:
4 - Levantamento de custos
Com a planilha montada eu já sei que a viagem é viável tecnicamente falando mas é preciso saber também a viabilidade financeira né? Saber se vai caber no meu bolso!
Primeiro eu faço um orçamento para as despesas que eu considero básicas que são as passagens, hospedagem e carro. Eu não costumo incluir nesse primeiro orçamento as despesas com alimentação e gastos diários porque considero isso como padrão pra qualquer lugar que eu for viajar e sinceramente, nunca fui a um destino que a alimentação inviabilizasse a viagem, por exemplo.
E estipular um valor base para esse tipo de gasto eu acho muito pessoal, porque tem gente que almoça e janta, tem gente que só faz uma refeição por dia. Alguns preferem jantar em lugar chique, outros ficam só de Mc Donald's e por aí vai. Esse é o tipo de despesas que cada um é que define o valor que vai gastar.
Por isso, além do orçamento básico, separe um outro valor para essas despesas padrão de acordo com o seu perfil. Por exemplo, eu costumo calcular US$100 por pessoa por dia, o que já é um valor com bastante folga para o meu perfil de viagem pra qualquer destino em que eu for. Partindo da premissa que não é prudente viajar com dinheiro à conta, sempre levo a mais. Se sobrar, fica pra próxima viagem.
Para viagens internacionais, eu prefiro cotar tudo em dólar ou euro (se for pra Europa) porque acho que fica mais fácil pra controlar o valor da viagem. Se você cota em real o preço pode variar com o câmbio e você pode ter surpresas mais pra frente.
Neste caso a passagem está em reais porque já tinha sido comprada |
O valor da passagem eu já tenho uma ideia porque já pesquisei como faz pra chegar lá através dos sites buscadores de passagem.
A hospedagem eu consulto no Booking pra ter uma ideia de valores praticados na região (não precisa reservar ainda, é só pra ter uma base). Eu uso o Booking há anos e nunca tive qualquer problema. Pelo contrário, só tenho excelentes recomendações a fazer pois já passei aperto em hotel e eles me deram um suporte incrível. Conto essa história aqui.
Agora eu já levantei os custos e já sei se vai dar pra sonhar com o tal destino ou não. Se o custo da viagem ficou dentro do meu orçamento, oba! Vamos começar a montar a viagem de fato!
5 - Passagem aérea
Pra mim a viagem só é pra valer quando eu compro a passagem.
Como eu costumo "viajar nas viagens" com bastante antecedência, eu cadastro o trecho em um buscador de passagens para ir acompanhando a variação de valores. Bem, depois de viajar um pouco você já sabe mais ou menos quanto vale um trecho tipo Brasil - EUA ou Brasil - Europa mas a vantagem desses alertas é que se o preço baixar você corre lá e compra. Se não baixar pelo menos você compra com aquela consciência de que o valor é esse mesmo e não tem muito pra onde fugir.
No Kayak, a tela de alerta abre automaticamente |
Isso aconteceu comigo quando fui para a Tailândia. Eu escolhi ir via Amsterdam pela KLM. Deixei lá cadastrado uns quatro meses. Em todo esse período, a passagem variou muito pouco de valor e sempre esteve perto de R$4.200,00. Quando fui comprar, com dois meses de antecedência, vi que não tinha mesmo pra onde correr, o preço era aquele e eu podia comprar com a certeza de que estava pagando o valor certo.
Se você tem flexibilidade de datas também pode usar a ferramenta de pesquisa por "mês inteiro". Com isso o sistema apresenta os valores por dia do mês e você adequa as datas da sua viagem de acordo com a data mais barata.
Se você tem flexibilidade de datas também pode usar a ferramenta de pesquisa por "mês inteiro". Com isso o sistema apresenta os valores por dia do mês e você adequa as datas da sua viagem de acordo com a data mais barata.
Agora falando de tempo de antecedência e qual seria o momento certo de comprar a passagem, eu acho que não tem uma fórmula mágica. Sempre vai existir o risco de você comprar num dia e ela baixar no outro (a não ser que você conheça alguém dentro da companhia aérea que vai te informar quando o preço vai cair, aí você divide essa dica comigo, ok? 😆). Mas eu costumo comprar com dois ou três meses de antecedência, acho que é um prazo razoável. Após isso acho que já rola o risco real de ter que pagar um valor bem acima do normal.
Por último meu conselho é: escolha o voo (se o orçamento permitir é claro!). Identifique qual voo possui os melhores horários (voos noturnos são melhores), sem conexões (ou as menores possíveis) e com uma companhia aérea boa (em voos longos isso faz toda a diferença).
Para todos os voos (internacionais ou internos) procure saber sobre a política de bagagem. No caso de companhias low costs, há diversas restrições e cobranças que devem ser observadas.
Passagem comprada? Vamos à hospedagem!
Por último meu conselho é: escolha o voo (se o orçamento permitir é claro!). Identifique qual voo possui os melhores horários (voos noturnos são melhores), sem conexões (ou as menores possíveis) e com uma companhia aérea boa (em voos longos isso faz toda a diferença).
Para todos os voos (internacionais ou internos) procure saber sobre a política de bagagem. No caso de companhias low costs, há diversas restrições e cobranças que devem ser observadas.
Passagem comprada? Vamos à hospedagem!
6 - Hospedagem
Resolvido a passagem, vamos reservar os hotéis. Como eu disse acima, costumo utilizar o Booking pra fazer as minhas reservas, logo vou concentrar minhas dicas nesse portal.
A hospedagem, assim como alimentação, é um item muito pessoal. Tem pessoas que priorizam um hotel luxuoso, cheio de serviços agregados e há quem utilize o hotel só pra dormir mesmo. Não tem certo ou errado, cada um tem o seu perfil. Eu busco sempre reunir alguns itens que considero essenciais: boa localização, limpeza, segurança e internet. Desses itens eu não abro mão!
As dicas pra você acertar na escolha é estar atento à reputação da propriedade, por isso leia o máximo de avaliações possíveis e tire suas próprias conclusões. Tem gente que reclama por qualquer coisa e avalia mal o hotel porque a estrada até a cidade era ruim ou porque a cortina tinha um micro furo.
Exemplo de pesquisa no Booking |
Fique atento quanto à forma de pagamento, pois é possível encontrar de tudo. Tem propriedade que não cobra nada antecipado, que cobra apenas uma diária antecipada ou as que cobram 100% antecipado.
Outro detalhe importante é a política de reembolso. Muitas oferecem cancelamento gratuito e algumas não oferecem reembolso nenhum. Cheque muito bem isso antes de concluir a reserva.
Outro detalhe importante é a política de reembolso. Muitas oferecem cancelamento gratuito e algumas não oferecem reembolso nenhum. Cheque muito bem isso antes de concluir a reserva.
Fique de olho nas condições da reserva |
Reforçando a questão das avaliações dos hotéis, vale a pena dar uma lida nos comentários do TripAdvisor também!
Adoro essa parte dos hotéis! 😁 Reservas feitas, sigamos adiante!
Adoro essa parte dos hotéis! 😁 Reservas feitas, sigamos adiante!
7 - Seguros
Contratar um seguro para viagem internacional é um item bem importante também. É com ele que você vai ter a tranquilidade de que, em caso de emergência em um país de língua e costumes diferentes e onde você não conhece ninguém, terá a quem recorrer.
Existem diversas seguradoras no mercado que oferecem esse tipo de produto. É possível até fazer cotação on line pra ter uma ideia de quanto vai sair.
Eu sempre viajo utilizando os seguros viagem oferecidos pelos cartões de crédito. Para isso, é preciso comprar as passagens com o cartão de crédito e imprimir a apólice de seguro no portal do cartão. É uma maneira de reduzir os custos da viagem e também de aproveitar todos os benefícios que o cartão oferece, até porque paga-se uma anuidade por ele né?
Tem gente que não confia nesses benefícios e ainda assim prefere contratar um seguro por fora. Eu acredito naquele ditado que diz que seguro bom é aquele que você não precisa usar. Eu mesma nunca precisei acionar o seguro mas já li alguns relatos na internet de pessoas que usaram e não tiveram problemas. Então por enquanto eu vou confiando.
Caso você se interesse, procure no portal do seu cartão de crédito os benefícios de viagem oferecidos.
Carro nas férias não é uma unanimidade. Tem gente que quer distância de carro nas férias! Eu já sou daquelas que precisa de um carro pra ter liberdade de fazer o que der na telha durante uma viagem.
Alugar carro no exterior não tem nenhum mistério. As leis e sinalização de trânsito são bem similares em outros países com algumas pequenas diferenças, mas nada que inviabilize a direção.
Pra pesquisar locação de carro gosto muito de usar o Expedia.com que reúne a cotação de várias locadoras, não cobra a mais e nem solicita pagamento antecipado. Pra mim sempre é a melhor opção.
Sobre a carteira de habilitação, a nossa é amplamente aceita nos países com alfabeto romano (igual ao nosso). Já países com alfabetos diferentes, geralmente é solicitada a PID - Permissão Internacional para Dirigir, que nada mais é do que a tradução da CNH para outros sete idiomas.
Fique atento também para o tipo de direção que o país de destino adota, já que em muitos dirige-se na mão inglesa. Neste caso, é preciso ter mais atenção na direção e de preferência optar por um carro automático, pra facilitar a sua vida.
Eu já aluguei carro em tudo que é canto e nunca me pediram a tal PID, nem tampouco tive qualquer dificuldade para me adaptar ao trânsito local.
Sobre o seguro do carro, eu sempre utilizo o do cartão. A boa é que dá pra economizar bastante na locação do carro. E diferente do seguro saúde, esse eu já precisei usar e conto minha experiência nesse post aqui.
Existem diversas seguradoras no mercado que oferecem esse tipo de produto. É possível até fazer cotação on line pra ter uma ideia de quanto vai sair.
Eu sempre viajo utilizando os seguros viagem oferecidos pelos cartões de crédito. Para isso, é preciso comprar as passagens com o cartão de crédito e imprimir a apólice de seguro no portal do cartão. É uma maneira de reduzir os custos da viagem e também de aproveitar todos os benefícios que o cartão oferece, até porque paga-se uma anuidade por ele né?
Tem gente que não confia nesses benefícios e ainda assim prefere contratar um seguro por fora. Eu acredito naquele ditado que diz que seguro bom é aquele que você não precisa usar. Eu mesma nunca precisei acionar o seguro mas já li alguns relatos na internet de pessoas que usaram e não tiveram problemas. Então por enquanto eu vou confiando.
Caso você se interesse, procure no portal do seu cartão de crédito os benefícios de viagem oferecidos.
8 - Carro
Carro nas férias não é uma unanimidade. Tem gente que quer distância de carro nas férias! Eu já sou daquelas que precisa de um carro pra ter liberdade de fazer o que der na telha durante uma viagem.
Alugar carro no exterior não tem nenhum mistério. As leis e sinalização de trânsito são bem similares em outros países com algumas pequenas diferenças, mas nada que inviabilize a direção.
Pra pesquisar locação de carro gosto muito de usar o Expedia.com que reúne a cotação de várias locadoras, não cobra a mais e nem solicita pagamento antecipado. Pra mim sempre é a melhor opção.
Sobre a carteira de habilitação, a nossa é amplamente aceita nos países com alfabeto romano (igual ao nosso). Já países com alfabetos diferentes, geralmente é solicitada a PID - Permissão Internacional para Dirigir, que nada mais é do que a tradução da CNH para outros sete idiomas.
Fique atento também para o tipo de direção que o país de destino adota, já que em muitos dirige-se na mão inglesa. Neste caso, é preciso ter mais atenção na direção e de preferência optar por um carro automático, pra facilitar a sua vida.
Eu já aluguei carro em tudo que é canto e nunca me pediram a tal PID, nem tampouco tive qualquer dificuldade para me adaptar ao trânsito local.
Sobre o seguro do carro, eu sempre utilizo o do cartão. A boa é que dá pra economizar bastante na locação do carro. E diferente do seguro saúde, esse eu já precisei usar e conto minha experiência nesse post aqui.
Dicas Gerais
Siga seu coração! A viagem é sua e você suou pra ganhar esse dinheirinho que vai bancá-la. Coloque no seu roteiro aquilo que realmente te interessa e não só o que todo mundo diz que você tem que fazer. Eu já fui à Amsterdam 5x (e ainda voltarei muitas outras) mas nunca fui na Casa da Anne Frank, por exemplo.
Falar inglês fluente não é obrigatório, mas para a maioria dos destinos internacionais um inglês básico é fundamental.
Abuse do Google Maps! Eu adoro pesquisar o mapa do próximo destino. Seja pra saber a localização das atrações, calcular a rota, tempo de deslocamento etc. Mas a função do Google Maps vai além dessas! Eu já descobri várias atrações e lugares interessantes que não encontrei em guia de viagem nenhum!
Não conte apenas com o wifi do hotel. Considere ter internet durante toda a sua viagem. E não digo isso pra você postar aquela foto no Instagram ou fazer aquela live.. Digo isso porque a internet na mão facilita demais a vida do viajante. Se a sua operadora não oferece um plano de roaming internacional por um preço decente, compre um chip pré-pago da operadora local. Vale muito a pena!
No campo da organização, eu ainda crio outros documentos, além do roteiro, para facilitar as coisas. Um em que listo todas as providências que ainda tenho que tomar até a data da viagem (confirmar hotéis, voos, fazer reservas etc); outro que lista os hotéis da viagem, com endereço e horários de check in / check out; mais um que listo todos os voos, com nome da companhia, horário de saída / chegada e tempo de duração. Ok, confesso: sou uma trip planner crônica! 😝
Envie a uma pessoa de confiança um resumo de seu roteiro, com o nome dos hotéis em que vai se hospedar. É importante que saibam como te localizar, nunca se sabe!
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